Um cartão que substitui todos os cartões de crédito
Temos-lhe vindo a falar de vários cartões de crédito. Se o leitor fosse a subscrever cada um dos cartões de crédito que aqui avaliamos, não teria uma carteira onde os pudesse guardar todos.
Para quem tem problemas com a espessura da carteira devido à quantidade de cartões que nela guarda, ou simplesmente para quem gosta de tecnologia e adora libertar-se do que é supérfluo, aqui está um anúncio, que em Portugal ainda anão pode seguir, mas quem sabe não será uma realidade num futuro bem próximo.
O Coin imita e substitui todos os cartões de débito, de crédito, de fidelidade, de sócio e quaisquer outros que pululem na sua carteira.
O Coin tem o tamanho de um cartão de crédito normal, mas possui Bluetooth integrado e uma bateria com uma esperança de vida de dois anos.
Por fora, é visível um pequeno ecrã e-ink, um botão para alternar entre os vários cartões disponíveis e uma barra magnética sem utilidade alguma, que serve apenas para imitar os tradicionais cartões de crédito e de débito.
Usando uma aplicação para iOS ou Android, o utilizador pode inserir os dados do cartão e armazenar tudo no Coin através de um dongle compacto incluído no mesmo.
Para alternar entre cartão de crédito, cartão de débito, ou outro, basta pressionar o botão do Coin até aparecer no ecrã a opção desejada. A partir desse momento é só passar o cartão no leitor e efetuamos o pagamento tal e qual como se estivesse a pagar com o cartão de plástico.
Para já, em Portugal, o Coin não teria aplicabilidade, pois os nossos cartões são cada vez mais “de chip”, o que ainda acontece pouco (e os sub-desenvolvidos somos nós?) nos Estados Unidos.
Mas a ideia do coin é suportar chips futuramente.
A ligação do coin por Bluetooth ao smartphone confere-lhe comodidade e principalmente segurança.
Permite que possa fazer uma cómoda gestão dos cartões que o Coin substitui, e além disso permite endereçar convenientemente a perda do cartão.
Se acidentalmente perder ou esquecer o cartão algures, ou for roubado, no telemóvel aparecer-lhe-á uma notificação dando conta que a ligação Bluetooth foi perdida, e nestes casos o Coin pura e simplesmente não funciona, ficando desativado automaticamente.
Estará a pensar que se há comunicação entre os dois dipositivos, a informação trocada, que é extremamente sensível, poderá ser “hackeada”. Para o impedir, ou pelo menos dificultar até onde é possível, todas as comunicações sem fio entre o cartão e o smartphone são protegidas com criptografia de 256 bits – deve chegar!
O Coin ainda não está sequer à venda nos EUA e a sua estreia será a meados de 2014. A pré-venda começou agora, daí a referência.
Na pré-venda, o coin pode ser adquirido por 50 dólares.