Taxas do crédito do cartão muito acima do crédito pessoal
Fevereiro, apuraram-se agora pelo Banco Central Europeu – BCE, os números finais, assistiu à subida continuada das taxas de juro dos cartões de crédito, que estão agora no valor mais alto de sempre.
Segundo os dados publicados pelo BCE, a taxa média em Portugal, dos novos cartões de crédito atingiu os 23.78%, de longe o valor mais elevado entre os países do euro e quarenta por cento acima da média dos preços praticados na união monetária.
Pese este cenário de exorbitância em relação aos nossos companheiros da Europa, os bancos nacionais têm ainda margem de manobra para aumentarem as taxas até aos exorbitantes 26.5%, um limite que será revisto para os 27.5% a partir de Julho, segundo legislação recente, de que aqui lhe demos conta.
Estará lembrado, se é um assíduo leitor do site, que até foi com alguma benevolência que recebemos essa legislação, pois pelo “andar da carruagem”, a não existir intervenção, não sabemos onde pararíamos.
O que é certo, é que mesmo limitando as taxas máximas, as taxas efetivas no nosso país continuam a subir, tendo Portugal os juros mais caros do euro.
O último pacote legislativo, com entrada em vigor a 1 de Julho, prevê também limites máximos mais baixos para as taxas de juro no crédito ao consumo.
As dos cartões de crédito, embora também limitadas, são muito superiores – oito pontos percentuais acima, o que evidencia que os particulares, a necessitarem de crédito, devem optar por um crédito pessoal, e não por posteciparem o pagamento dos débitos que contraíram com os seus cartões de crédito.
Se precisa de dinheiro prefira o crédito pessoal ao crédito do cartão
A utilidade do instrumento cartão de crédito é notória, pois alguns permitem diferir os pagamentos até cerca de 50 dias, ganhando assim o utilizador um crédito totalmente sem juros. Mas a partir do momento em que o cliente opta por no fim deste prazo não pagar na totalidade o que comprou com o cartão, começa a incorrer no pagamento de juros que são bem superiores aos praticados no crédito pessoal.
