Utilização honesta e desonesta de cartões de crédito

Utilização honesta e desonesta de cartões de crédito

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26 de Junho de 2013

Cartões de Crédito

cartões de crédito e honestidadeOs cartões de crédito são sem dúvida um instrumento muito útil para a generalidade das pessoas. Se não tem um único, saiba que está a perder dinheiro ou oportunidades, pois atualmente já existem cartões que não implicam o pagamento de nenhuma anuidade e que permite obter crédito sem juros até cerca de 50 dias.

Não, na realidade não estamos a falar da utilidade de ter um cartão de crédito a descontar na conta da Gebalis, onde pelos vistos, a ex-administradora da empresa municipal de gestão dos bairros municipais de Lisboa, fez debitar custos 15 viagens de trabalho ao estrangeiro.

Não é da possibilidade e utilidade de ter um cartão de crédito que se pode ir usando para pagar toda e qualquer despesa com os valores que vão chegando às empresas de capitais públicos.

Falamos de algo completamente honesto e ao dispor de qualquer um – se neste mês o orçamento está apertado, e precisa fazer determinada aquisição, um cartão de crédito permite-lhe adquirir agora e só ver o valor da compra descontado no fim do mês, ou até do próximo, completamente sem juros, se nessa altura proceder à liquidação total.

Mas também existem, riscos na utilização de um cartão de crédito. Veja-se o que foi anunciado neste início de semana pelo Ministério Público. Três pessoas foram acusadas pela prática dos crimes de burla, burla informática e cartões de crédito forjados, ficando o principal arguido em prisão preventiva.

De acordo com a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), os arguidos levaram a cabo pagamentos em sites de compras online, através da inserção de elementos de um cartão de crédito alheio.

Durante o ano passado, ainda não se sabe como, os arguidos tiveram acesso a uma dúzia de cartões de crédito genuínos do sistema VISA, emitidos nos Estados Unidos da América.

Recolheram, gravaram e copiaram as informações constantes nas bandas magnéticas desses cartões de crédito, tendo substituído essas informações pelas da identidade de um indivíduo de entre os arguidos, de forma a que essa pessoas pudesse utilizar os cartões em pagamentos eletrónicos.

Durante junho de 2012, realizaram 32 transações, tendo conseguido o sucesso desejado em seis delas.

Anteriormente já tinham utilizado dois dos cartões sabotados em diversos estabelecimentos comerciais de Lisboa e do Algarve: Albufeira, Almancil, Boliqueime, Loulé, Portimão e Vilamoura.

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