Anunciam-se novas regras para limitar taxas máximas no crédito ao consumo

Anunciam-se novas regras para limitar taxas máximas no crédito ao consumo

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21 de Janeiro de 2013

Crédito Pessoal

crédito pessoal com usuraFinalmente, parece que o Governo reconheceu e deixou de se mostrar insensível aos vários apelos dos consumidores e da DECO em particular, que elegiam como prioritária a necessidade de alterar os níveis excessivos das taxas máximas que mensalmente vão sendo definidas para o crédito ao consumo.

A prova da rutura com esta apatia, foi hoje dada num encontro sobre a União Bancária promovido precisamente pela associação de defesa do consumidor.

O Público na sua edição online dá conta que está já a ser elaborado um novo projeto de diploma que deverá ver a sua conclusão para Fevereiro.

A regra de cálculo das taxas máximas do crédito ao consumo está a ser revista por duas entidades: o Banco de Portugal e a Direção-Geral do Consumidor.

O anúncio desta revisão, bem como do prazo provável para que dela resultem conclusões, foi feito pelo secretário de Estado adjunto da Economia, António Almeida Henriques.

No final de 2012, as taxas máximas do crédito pessoal atingiram os 37.4 por cento. Mantendo-se a tendência de aumento, Almeida Henriques disse acreditar que poderiam chegar aos quarenta por cento no final de 2013, algo que não constitui qualquer novidade e que há muito vinha sendo dito ao Governo pelos parceiros.

O governante referiu também que de alguma maneira, e transitoriamente, o Banco de Portugal, enquanto regulador do sector, atenuou já esta tendência das taxas de crédito renovado, visando limitar as taxas máximas aplicáveis.

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