Interrogue-se antes de obter um crédito pessoal rápido
Como não vivemos no mundo ideal em que os recursos abundam, cada uma das nossas necessidades tem que ser prioritarizada.
Não há dinheiro para fazer uma viagem, comprar o computador novo, pagar aquele curso que queremos frequentar, e ainda enfrentar as despesas do dia-a-dia.
Exige-se então uma análise criteriosa da urgência daquelas necessidades às quais reconhecemos maior prioridade e que caem fora do nosso orçamento atual.
Se reconhecermos que é absolutamente necessário ter determinado eletrodoméstico novo, ou pagar aquela dívida que está a vencer, ou ter fundos para a propina do curso, um crédito pessoal rápido pode ser a solução mais acessível e indicada ao cidadão comum.
Muita gente assim o entende, e bem, daí que não deva admirar ninguém, que os créditos rápidos sejam na realidade,
das soluções de financiamento mais procuradas pelos portugueses.
O próprio nome da solução de crédito assim o indica: se é para ser rápido, não pode ser excessivamente burocrático, senão lá se perde a celeridade de processos e de aprovação que se deseja, e está-se a falhar com a urgência que a necessidade exige.
Raramente conseguimos ter o melhor de dois mundos. É difícil conseguir ter todos os proveitos num mesmo saco, até porque muitas vezes eles são conflituantes.
Ora, também no crédito pessoal esta realidade se constata.
O facto de ser rápido e um crédito de aprovação facilitada, torna-o um produto financeiro de risco mais elevado e que deve ser encarado com alguma prudência.
Isto é verdade na medida em que o carater celero do crédito nos pode impedir de medir todas as consequências e de fazermos a melhor análise possível da nossa situação financeira: análise que se deseja fria e realista.
Há quem diga que o mal das sociedades atuais, nomeadamente nos meios urbanos, é não termos tempo para parar e nos interrogarmos. Pelo que o incentivamos a interrogar-se antes de contratar um crédito pessoal.
Faça estas perguntas a si mesmo.
6 Perguntas a fazer antes de contratar um crédito pessoal rápido
Tenha sempre muita atenção com a taxa de juro do crédito pessoal rápido. A rapidez de concessão do crédito pode ditar algum acréscimo de taxa, mas esse valor não deverá ser muito significativo, doutra forma poderá valer mais a pena encarar o prejuízo que possa ter de não obter o financiamento de imediato, e ter mais tempo para acordar um empréstimo com uma financeira que lho faça a uma taxa mais atrativa. Daí que se deva perceber por todas as simulações que fez (ou deveria ter feito), se o que está a pagar demais em taxa é significativo.
Se estiver disposto a pagar esse acréscimo de taxa de juro, então lembre-se que o valor dos juros varia de acordo com o montante que pedir, daí que deva pedir o mínimo possível. Faça umas quantas simulações de crédito para perceber o montante ideal para pedir emprestado.
Atendendo às circunstâncias: taxa de juro, montante que preciso para a necessidade ou projeto que me faz recorrer ao crédito, qual é o montante pelo qual o vou contratar?
Do mesmo modo, o total do que vai acabar por pagar à empresa de crédito em todo a vida do financiamento, está relacionado com o montante do crédito e com o prazo para reembolso do mesmo. Estabeleça, mais uma vez recorrendo a algumas simulações, o equilíbrio ótimo entre ter a mensalidade mais reduzida que puder e o menor prazo de pagamento.
Qual é a relação ótima entre o valor da mensalidade a pagar e o prazo de pagamento?
Nesta fase já saberá por completo todos os contornos do crédito que irá subscrever. Interrogue-se mais uma vez sobre a prioridade e o grau de urgência que vai suprir com este crédito rápido. Será mesmo necessário? É que se não for, a altura não é boa para se endividar.
Interrogue-se também sobre a idoneidade da empresa de crédito a que está a recorrer. Leia neste blog as impressões e as referências que demos sobre a mesma. Não “entre de gaiato” num processo como este.
A financeira é séria e tem boas recomendações?
Questione-se, se terá mensalmente a disponibilidade financeira para pagar o crédito que está prestes a contratar.
Agora que conhece bem o valor da prestação que ajustou graças à utilização do simulador, pergunte-se a si mesmo se todos os meses terá o dinheiro suficiente para arcar com mais esta responsabilidade.