Poupanças a cair
Pese embora todos os apelos à poupança, a vida não vai de feição para os portugueses, daí que seja cada vez mais difícil pouparem.
Reflexo disso, as poupanças das famílias diminuíram em Novembro último, após 8 meses sempre a subir.
Segundo o Indicador de Poupança APFIPP (Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios) – Universidade Católica, a taxa de poupança das famílias portuguesas caiu dos 105 pontos de Outubro para 102.3 pontos em Novembro, tendo constituído a quebra mais expressiva do indicador de poupança neste ano de 2011.
Pode-se concluir pelos números, que em Portugal, a expectativa das famílias sobre a sua capacidade de poupança, registada pelo inquérito às famílias da Comissão Europeia, desceu significativamente no Outono. A descida poderá resultar de uma série de fatores, aos quais a subida da taxa de desemprego e as expectativas sobre os aumentos de impostos em 2012 não serão alheios.
Os dados do Indicador de Poupança APFIPP / Universidade Católica mostram ainda que as poupanças correspondem atualmente a cerca de nove por cento do PIB português, acima da média histórica de 7.6%.
Corrigindo os efeitos da sazonalidade, o indicador aponta para um aumento da poupança das famílias de cerca de 0.4% do PIB no segundo semestre face ao primeiro semestre de 2011.
Crédito mais caro
A juntar ao cenário pessimista dado pela queda na poupança, é o aumento das taxas do crédito pessoal. Conforme ainda aqui há pouco adiantamos, a tendência das taxas de juro associadas aos vários tipos de crédito ao consumo é de subida, assim se pode inferir dos limites máximos determinados pelo Banco de Portugal para o primeiro trimestre de 2011, que estão acima dos números do trimestre anterior.
Daí que cada vez seja mais prudente pensar bem e analisar bem todas as alternativas antes de contratar um crédito.
Se o seu objetivo é subscrever o crédito pessoal mais barato possível, não pode deixar de realizar algumas simulações de crédito para poder comparar resultados.