Sendo alguém que alguma vez procurou um crédito, ou um financiamento para um qualquer projeto, com algum afinco ou rigor, deverá ter tropeçado numa sigla de que poderá não conhecer o significado – IFIC.

IFIC reporta a Instituições Financeiras Crédito Especializado. Instituições de crédito com figura jurídica criada em 1989, que viram a sua atividade enquadrada mais tarde pelas normas legais Decreto-Lei 206/95 de 14 de Agosto e Decreto-Lei 298/92 de 31 de Dezembro.

Tal como as restantes instituições de crédito do sistema financeiro português, as IFIC são supervisionadas pelo Banco de Portugal.

A vocação da IFIC consiste no financiamento de aquisições a crédito de bens ou serviços, podendo o financiamento ser concedido quer ao fornecedor – numa perspetiva próxima do conceito de crédito ao consumo, quer ao adquirente – numa abordagem que mais vulgarmente designamos de crédito pessoal.

As IFIC têm assim o papel de serem intermediários financeiros, na medida em que praticam uma intermediação entre compradores e vendedores, com o objetivo principal de facilitadores do acesso à aquisição de bens e serviços.

O âmbito das suas ações pode passar também por operações como:

• Emissão de cartões de crédito;
• Prestação de garantias;
• Desconto de títulos de crédito;
• Outras operações envolvendo títulos similares aos títulos de crédito;
• Antecipação de fundos relativos a créditos que lhes sejam cedidos;
• Prestação de serviços diretamente relacionados com as operações elencadas anteriormente;
• Operações cambiais necessárias ao exercício da sua atividade.

Uma IFIC presta ainda uma panóplia de serviços relacionados com a natureza dos financiamento concedidos, como a própria gestão de créditos.

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