As seguradoras especializadas em seguros de proteção a créditos, como a Cardif do grupo BPN Paribas, têm assistido a um substancial aumento do valor a pagar em consequência de incumprimentos, na medida em são cada vez mais os casos de desemprego que levam os portugueses a deixarem de pagar os seus créditos pessoais.

A Cardif quadruplicou o valor pago por este tipo de sinistros face ao valor de há cinco anos atrás.

Independentemente da incerteza em torno da economia portuguesa, nos últimos cinco anos, pagámos 20 milhões de euros de sinistros resultantes da incapacidade involuntária de desemprego.

Miguel Ribeiro, responsável da Cardif em Portugal

Contudo, para o homem forte da Cardif no nosso país, não está em causa a rentabilidade deste modelo de negócio da sua companhia de seguros.

A Cardif não deixa de fazer este tipo de seguros em consequência da crise, continuando a vender este tipo de proteção, que garante Miguel Ribeiro, cumpre a função.

Os seguros de proteção ao crédito respondem pelo pagamento das mensalidades no caso de ocorrer alguma das situações previstas contratadas aquando da sua subscrição. As principais garantias, que podem ser contratadas de forma avulsa n generalidades dos produtos de seguro deste tipo, são: cobertura de Desemprego, Incapacidade Temporária Absoluta (ITA), Invalidez Absoluta Definitiva (IAD), e a mais comum, cobertura de Morte.

A subscrição do seguro faz aumentar a mensalidade do crédito, mas poderá ser de todo a valia, nomeadamente nos tempos (difíceis) que correm.

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