Fraudes com cartão de crédito registam aumento

Fraudes com cartão de crédito registam aumento

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2 de Março de 2014

Cartões de Crédito

Fraudes com cartão de crédito As fraudes com cartões de débito e crédito no SEPA, espaço único de pagamentos em euros, aumentaram em 2012, pela primeira vez desde 2008, e atingiram 1330 milhões de euros.

Seria impressionante se em 2012, um em cada 2.635 euros gastos através deste meio de pagamento se tivessem perdido em operações consideradas fraudulentas, mas a edição online do Público enganou-se (link) e foi apenas um euro a cada 2635 que acabaram perdidos devido a fraude. Ainda assim preocupante.

O valor total devido a fraudes atingiu 1330 milhões de euros, o que significou um crescimento de 14.8% face ao ano anterior.

Segundo o BCE, o aumento deveu-se principalmente, às fraudes registadas nas vendas através da Internet, daí que se entenda que seja necessário fazer muito mais para reforçar os mecanismos de segurança dos cartões, particularmente nas vendas online.

Numa avaliação por país, é percetível que observando os dados de forma proporcional ao número de operações, os maiores prejuízos aconteceram com cartões emitidos em França, Reino Unido e Luxemburgo.

O sistema português de pagamentos com cartão saiu reforçado destes números, sendo reconhecido como um dos mais seguros da Europa e do mundo, facto sublinhado pela SIBS, a entidade que gere a nossa rede Multibanco.

Portugal surge assim como um país com um elevado grau de utilização de pagamentos por cartão e reduzidos níveis de fraude, embora o seu nível de operações fraudulentas tenha também aumentado um pouco por cá.

Outra conclusão, como já afloramos, diz respeito aos pagamentos online. 60% dos casos de burla ocorre nas situações em que os cartões não estão fisicamente presentes – CNP (card-not-present), quer em pagamentos pela Internet, através de email, ou telefone, o que se designa  ou Internet.

Também em Portugal, as irregularidades por CNP são as mais comuns, ainda que abaixo da média europeia.

O crescimento das fraudes CNP foi de 21%, bastante acima das fraudes em transações em POS (Point-of-sale) e máquinas ATM. Uma tendência que também se explica pelo aumento das transações CNP, que registaram um aumento de 15% a 20% ao contrário das transações POS e ATM que só cresceram 4%.

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